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viernes, 4 de noviembre de 2011

Poema, Resto de vida,

Como retomar uma vida
Como não sentir dor
Cabeça raspada e olhos vagos
Sorriso aberto, dentes claros
O tempo passando
Vida sussurrando
Pingando
Esperando
Suplicando
Por mais um momento apenas
Que seja...
de vida, de respirar
Para ouvir o canto de um pássaro ao longe
O desabrochar de uma flor quem sabe...
Salgar os pés nas águas da esperança
Que brinca com o coração desta criança
Na imagem de anjos e nuvens coloridas
Num céu de luar exuberante,
em um corpo
frágil, dançante...
mas que insiste em resistir e abraçar o único fio que resta de vida...

(Poema dedicado às crianças do Hospital Boldrini e
todas aquelas que estão engajadas na luta contra o câncer)

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